Ideias claras sobre a saúde das plantas

Ideias claras sobre a saúde das plantas

As plantas, como seres vivos que são, podem ser afetadas por doenças, tal como as pessoas.

Do mesmo modo que nós recorremos a médicos e medicamentos que nos ajudam a estar de boa saúde, os “fitopatologistas” cuidam das plantas cultivadas. Estes profissionais ajudam os  agricultores a detetar eventuais pragas e doenças que afetam as suas culturas e aconselham a melhor forma de as prevenir ou tratar.

Uma das ferramentas que os agricultores têm à sua disposição para cuidar da saúde das culturas é conhecida por um nome muito genérico, pouco feliz, com demasiadas conotações negativas – os pesticidas. Embora talvez fosse mais adequado chamar-lhes “praguicidas”, a expressão que melhor identifica os medicamentos para as plantas é “produtos fitofarmacêuticos”. Seja qual for a designação que lhe dermos, estes produtos têm uma reputação negativa frequentemente gerada pelo desconhecimento geral da população do porquê, quando e como se usam.

Há respostas claras às perguntas mais comuns. Vejamos alguns exemplos:

  • O que são produtos fitofarmacêuticos e para que servem?

São compostos químicos que se aplicam às culturas agrícolas para protegê-las de pragas e doenças que lhes causam danos.

  • São usados em excesso ou por sistema?

Não, por vários motivos, o principal é que se os alimentos contiverem restos de pesticidas superiores ao permitido por lei não podem ser postos à venda.

  • É possível reduzir ou eliminar o uso de pesticidas?

Certamente que se pode reduzir ou eliminar, mas é difícil e arriscado. Até numa pequena horta biológica é necessário recorrer a estas substâncias para evitar pragas e doenças.

  • O que são os resíduos PF e porque surgem nos alimentos?

Para ser comercializado nenhum alimento deve estar acima do limite máximo de resíduos. Se o  agricultor seguir as instruções de uso e seguir boas práticas este limite não será ultrapassado.

  • Como se garante a segurança dos alimentos?

O risco zero não existe, mas as autoridades competentes criaram uma grande barreira de segurança que, além de impedir a venda de alimentos inadequados, leva a que os agricultores usem os produtos de forma sustentável.

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