Grupo Syngenta Lança Novo Good Growth Plan
A capacidade de adaptação da agricultura foi posta à prova pela COVID, fazendo com que o combate às alterações climáticas seja mais vital do que nunca, afirma Syngenta Group.
- Inquérito Ipsos MORI: 72% dos agricultores estão muito preocupados com o impacto que as alterações climáticas terão na sua capacidade de produzir alimentos nos próximos cinco anos.
- Na Europa, 46% dos agricultores afirma que a pressão adicional da pandemia do coronavírus teve um impacto substancial nas suas empresas.
- O CEO do Grupo Syngenta, Erik Fyrwald, lança um novo plano de compromissos “The Good Growth Plan” e afirma que após a Covid: “A agricultura necessita de acelerar a inovação para recuperar melhor e combater as alterações climáticas.”
Um inquérito global realizado com agricultores dos EUA, França, China, Brasil, Índia e África para a Syngenta revelou que 72% está preocupado com o impacto que as alterações climáticas terão na produtividade das culturas agrícolas, na pecuária, na segurança alimentar e na sua capacidade de ser rentáveis nos próximos cinco anos.
Um inquérito independente de agricultores europeus mostra como 46% da sua produtividade foi significativamente afetada pela pandemia do coronavírus. No entanto, 53% afirma que as alterações climáticas continuam a ser a sua prioridade imediata e 63% que as alterações climáticas terão um maior impacto nas suas empresas do que a Covid-19, nos próximos cinco anos.
Syngenta Group lançou hoje o seu novo “The Good Growth Plan”, colocando o combate às alterações climáticas e a perda de biodiversidade no centro da recuperação da agricultura face aos efeitos económicos e sociais da Covid-19.
O novo plano de compromissos para a sutentabilidade agrícola inclui novos e ambiciosos objetivos para reduzir a pegada de carbono da agricultura e para ajudar os agricultores a enfrentar os padrões extremos do clima causados pelas alterações climáticas.
Nas palavras de Erik Fyrwald, CEO da Syngenta Group: “Desde o seu lançamento, os princípios e prioridades do Good Growth Plan estiveram profundamente enraizados na forma como procuramos soluções inovadoras na Syngenta. O plano era, obviamente, apenas o início.”
O inquérito realizado pela Ipsos MORI para a Syngenta apurou que quatro em de cada cinco agricultores inquidos afirma que as alterações climáticas têm pelo menos algum impacto na sua capacidade de produzir alimentos e a maioria (59%) afirma que reduzir as emissões de gases com efeito de estufa faria com que as suas explorações fossem mais competitivas e estáveis financeiramente.
A Syngenta revela hoje que atingiu ou excedeu todos os objetivos do plano de compromissos The Good Growth Plan lançado em 2013, incluindo a recuperação de mais de 14 milhões de hectares de terras agrícolas à beira da degradação e a melhoria da biodiversidade em mais de 8 milhões de hectares de terras agrícolas.
No âmbito do novo “The Good Growth Plan”, o Grupo Syngenta compromete-se a invertir 2 mil milhões de dólares em agricultura sustentável até 2025 e a pôr à disposição dos agricultores duas tecnologias disruptivas por ano. Os compromissos específicos do novo plano dividem-se em quatro áreas:
- Acelerar a inovação para os agricultores e a natureza.
- Lutar por uma agricultura neutra em carbono.
- Ajudar as pessoas a manter-se seguras e saudáveis.
- Estabelecer alianças para potenciar o impacto.
O novo plano inclui o compromisso de reduzir a intensidade das emissões de carbono nas operações do Grupo Syngenta em 50% até 2030 para apoiar os objetivos do Acordo de Paris sobre as alterações climáticas. O compromisso da Syngenta foi validado e apoiado pela iniciativa Science Based Targets (SBTi). O Grupo Syngenta também assinou recentemente o compromisso da SBTi para evitar um aumento da temperatura global de mais de 1,5 graus.
Um exemplo que demonstra a profundidade do compromisso que a Syngenta Group está assumindo com a agricultura sustentável é o anúncio da parceria com a Rede Solidaridade. O seu objetivo é implementar soluções sustentáveis a larga escala que permitam às comunidades agrícolas alcançar a segurança alimentar em várias regiões em desenvolvimento. Um destes projetos centra-se na cultura do café na Colâmbia, tendo como objetivo ajudar os pequenos produtores a aumentar o seu rendimento em 25% ao fornecer soluções contra a praga do escaravelho da broca-do-café.
A esta parceria soma-se outra já establecida com o The Nature Conservancy, anunciada em Outubro de 2019 no âmbito do projeto Reverte no Brasil, que tem como objetivo recuperar 1 milhão de hectares de terras agrícolas degradadas nos próximos 5 anos.
Erik Fyrwald participará num evento online organizado pela Euractiv às 14:30 CET de hoje. Pode acompanhar o evento aquí.
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